Não é preciso viajar muito no tempo descobrir as raízes do Hip-Hop que surge nos idos anos 70, em pleno coração do Bronx. Numa Nova Iorque muito diferente da dos dias de hoje e onde a rua é o espaço de lazer por eleição para centenas de jovens.
É aqui que nasce mais do que um estilo de música, um movimento social altamente influente que invocava “Paz, União e Diversão” e que assentava em quatro pilares: o MCing, o DJing, o B-boying e o Graffiti Writing. E assim, neste universo tão próprio, cada jovem tinha um importante papel a representar.
Costa Oeste vs Costa Este
Fast forward até às décadas de 80 e 90, altura em que o dia-a-dia das ruas é descrito sobre batidas pesadas e onde se fala de lutas com as forças de poder, beefs com outros rapers ou sobre o mundo dos "negócios".
Época de ouro do Hip-Hop americano, por esta altura amplamente disseminado e enraizado na cultura daquele país, nesta playlist que hoje partilhamos (não tens de quê!) é fácil perceber o crescimento do Hip-Hop da Costa Oeste que com uma apresentação mais ritmada e musical conquistou bastante público enquanto a Costa Este continuava fiel ao seu passado pesado e liricista.
Presente e futuro: o Hip-Hop até aos dias de hoje
Subcultura incontornável até aos nossos dias, foi na primeira metade da década de 2000 que a popularidade do Hip-Hop cresceu, criando um estilo próprio de dança ou de roupa, alcançando o estatuto de filosofia de vida para muitos.
E ainda hoje é possível sentir o Hip-Hop nas ruas e bairros, entre os grupos de jovens que se reúnem a cada esquina, nas calças largas e t-shirts oversized.